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novembro 11, 2007

Fiery Furnaces - Widow City

Convidado Especial - J.C. - que foi a primeira que conheci que conhece o Fiery Furnaces. E até então permanece como o único. Mas vai lá... sua vez Jorge...

Fiery Furnaces é uma banda criada no ano dos mil por Matthew e Eleanor Friedberger. Não tem conversinha à la White Stripes não. São dois irmãos mesmo.
A menina fica com nojo de insinuações sobre serem um casal, com toda a razão. (Ah, no wikipedia eles te falam que a banda parece com White Srtipes, em termos de som, o que prova que a wikipedia é cheia de porcaria).
Eles moram no Brooklyn, mas são de Illinois.
Ela é uma moça muito bonita, ele parece simpático.
Lançaram, pela Rough Trade, em 2003 o primeiro disco, Gallowsbird's Bark. Em 2004 lançaram o segundo, o conceitual Blueberry Boat e em 2005, Rehearsing My Choir. Como são irmãozinhos muito trabalhadores também lançaram disco em 2006 e 2007, Bitter Tea e Widow City respectivamente.
Eles parecem com The Who, Yo La Tengo, Velvet Underground e Captain Beefheart as vezes, com um monte de outras coisas de vez em quando e com nada, no final das contas.
'Tá, esses foram os fatos, todo mundo já sabia, né? Okay.
Então vamos falar de Widow City. Não, mentira, eu vou falar do Gruff Rhys antes, o Chifre (Chifre! Chifre! Perguntaram-no sobre Receptacle for the Respectable, sobre o fato da música ser dividida em três e ter um final metal-eletrônico-bizarro. Ele disse que se não fosse assim seria mera emulação sessentista. Ou seja, meus caros, o Chifre está interessado, preocupado, in making it new.
O casal de FF também, desde os primeiros discos eles vêm se mostrado bastante experimentais, usando diversos recursos eletrônicos, súbitas rupturas, fragmentações, fazendo piada. Se eu fosse um pouco menos rigoroso (e eu não estou sendo nada rigoroso aqui) eu diria que as vezes parece um Radiohead feliz.
Nesse novo disco, o Widow City (ah, isso é uma proto-resenha do Widow City), eles estão menos barulhentos e menos experimentais, o que significa duas coisas:

A. Que você acha que Arctic Monkeys e The Killers é rock possa talvez escutar e gostar de FF (não, Franz Ferdinand não, eu tô falando de coisa boa);

B. Que o povo da Pitchforkmedia não gostou muito desse disco.

O argumento de quem não gostou é mais ou menos o seguinte: as partes eletrônicas e diferentes das músicas não tem muita função, parecem ser meras interrupções chatinhas, não integram a música, não são essenciais. Nesse disco não temos as maluquices bem estruturadas de antes.
Temos de concordar em parte. Mas o problema é que as maluquices bem estruturadas de antes requeriam muita atenção e disposição do ouvinte. O sujeito precisava de estar no estado de espírito Fiery Furnaces.
Em Widow City isso não ocorre, o disco te ludibria, te sintoniza na mesma freqüência, não é nada perto de easy listening, mas torna as idiossincrasias dos Friedberger mais acessíveis. Os primeiros 14 min. passam muito rápido (The Philadelphia Grand Jury, Duplexes of The Dead, Automatic Husband e Ex-Guru) e são os melhores do álbum. Depois disso temos faixas muito boas como My Egyptian Grammar e Navy Nurse. Pense ai em The Longue Blondes e Guillemots, duas bandas novas que fizeram algum barulho, eles não tinham nem 3 faixas decentes em seus álbuns. Widow City é muito mais rico. Dá conta de manter o sujeito interessado, mesmo com as chatices de Clear Signal From Cairo (que se salva no final) e Uncle Charlie (que é chato mesmo).
Em resumo: pode até ser Fiery Furnaces para dummies, mas não é ruim por conta disso. Funciona como uma boa introdução, para quem não conhece a banda, diverte o fã e quem só gosta um pouquinho pode mutilar o álbum e só escutar algumas faixas


MAIS + MORE + MOLTO:
Site Oficial
Myspace.com
FF at last.fm
allmusic.com
clipe de ex-guru no youtube

LINKS:
Fiery Furnaces - Widow City

2 comentários:

Wellvis disse...

Apesar do tom meio cínico da "resenha" e das confusões de um texto não revisado (aspas e parenteses que abrem mais nunca fecham, citações que não têm nada a ver com o disco, etc) concordo em algumas partes e acrescento mais: é um disco para iniciados. Não para «dummies»...E uma vez o processo iniciado...there's no turning back.

Já faz parte do meu TOP 5 do ano.

Sayd Mansur disse...

Gostei! Ora... Boa resenha!!
Sem lugares comuns... sem gracinhas desnecessárias! :P
falta revisar! Oh!

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